quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campanha Vereadores do PSDB Campo Grande


Estes sãos os "santinhos" dos primeiros candidatos a vereador pelo PSDB em Campo Grande - MS, onde na epoca o meu pai JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA, e o meu tio que ja faleu, APARICIO LUIZ XAVIER DE OLIVEIRA, o popular Mister Apa, foram candidatos a vereador. Na epoca o candidato era Plinio Martins e Saulo Queiroz vice.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Partir...


Tem dias que a única vontade que temos é de partir...

Rumo ao desconhecido, ao inesperado.

Sou caçador de mim mesmo, das minhas ilusões e dos meus medos.

Sucesso!


Chegou a hora de partir, pois se não formos, ninguém irá por nós. Entre sonhar e partir, ficamos com o segundo. Mas não basta partir. É preciso documentar o que foi visto como forma de estimular os que, invariavelmente, ficam. O registro como o meio de ir de novo, de ver de novo. É preciso lembrar que o mundo é maior que nossos sonhos; e que basta um passo para deixarmos de estar no mesmo lugar.

sábado, 10 de setembro de 2011

Psicóloga fala da erotização precoce e diz que é preciso tratar agressores e vítimas da violência sexual


Violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes tem sido tema recorrente nos noticiários, inclusive em Campo Grande e em cidades do interiro de Mato Grosso do Sul. A idade das vítimas varia, assim como as circunstâncias da violência, mas a quantidade crescente de casos que vêm à tona e ganham as manchetes é preocupante.

A psicóloga Ludmila de Moura, com 25 anos de profissão, afirma que é necessário primeiro entender a questão, tratar vítimas e abusadores, além de, ao mesmo tempo, agir preventivamente. Erotização da mídia, estimulação sexual precoce e falta de repressão são alguns pontos críticos da questào, segundo avaliação da psicóloga.

Ludmila é professora da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), onde atua como supervisora de estágio na área da Saúde. No consultório, atende crianças, adolescentes e pais. Ludmila tem dois filhos, de 9 e 13 anos. Confira a entrevista.

Midiamax: Existe um perfil, a criança que sofre qualquer tipo de violência, ela apresenta um comportamento diferenciado, ou pode agir como uma criança que não passa por toda essa pressão?

Ludmila:
Se essa violência é uma coisa realmente freqüente, constante, você vai poder perceber sim, pelo comportamento da criança. Geralmente, ela vai ser mais inibida, amedrontada, mais tímida, ela vai evitar o contato com outras pessoas, às vezes até para não denunciar os pais ou adultos, se é em casa que a violência está ocorrendo. É difícil, mas ela pode até tentar esconder. Até mesmo porque muitas vezes o adulto a ameaça que se ela denunciar, principalmente no caso de abuso sexual, ela vai sofrer alguma represália. Às vezes, se é um conhecido, ameaça bater nos pais ou na própria criança, ou até matar. Geralmente é um adulto que amedronta essa criança e aí, nesse sentido, ela vai procurar disfarçar, porque está assustada, até mesmo para não sofrer mais abuso.

Midiamax:
No caso de crianças que sofrem violência como o abuso sexual, qual é o encaminhamento para chegada desse paciente ao consultório do psicólogo?

Ludmila: Geralmente a gente recebe através de solicitação do conselho tutelar ou de algum familiar. O mais comum é que esses encaminhamentos sejam feitos nos serviços públicos, através do conselho tutelar, que vai verificar essa denúncia. Muitas vezes também é feito por um profissional de saúde, que observa que a criança está com lesões, ou chega machucada para o atendimento de saúde. Também pode ser observado na escola, verificando a pressão psicológica, como eu falei, uma criança muito inibida, tímida, amedrontada. Mas, tem que haver uma denúncia para que a gente possa intervir.

Midiamax: Quando essa criança chega ao atendimento no consultório, ela já revela nas primeiras consultas o que está acontecendo?

Ludmila: Nós começamos através de entrevista, quanto menor é a criança, mais a gente usa jogos, brinquedos, brincadeiras e até testes psicológicos, inclusive para ela expressar o que está acontecendo. Às vezes não é em uma entrevista apenas, que a gente vai ter todo este quadro esclarecido, até porque ela vai precisar adquirir certa confiança. Geralmente, são feitas várias entrevistas, com a família também, os responsáveis, e com quem denunciou. É melhor um trabalho em equipe para dar o apoio e assistência para essa criança ou adolescente. Porque até se o agressor é da própria família, ele tem que ser retirado ou ela vai ser retirada deste ambiente.

Midiamax: Quando a criança vive em um ambiente de violência, é melhor ela ser retirada da casa, mesmo que tenha o apoio da mãe que não é a agressora?

Ludmila: Não. A gente só retiraria a criança se os dois, o pai e a mãe, estiverem cometendo essa violência, ou pelo menos permitindo. No caso de um dos dois ser o protetor, é melhor ela ficar com alguém da família mesmo, alguém conhecido, do que ir para um ambiente totalmente novo e estranho. Há muitos casos em que as vítimas são vários irmãos, e então todos vão para um abrigo. Mas tem todo um processo, uma investigação para ver se realmente está ocorrendo a violência clara, explicita, e aí, sim, imediatamente o nosso dever é proteger a criança. O ECA (Estatudo da Criança e do Adolescente) dá essa garantia de preservar toda a integridade da criança.

Midiamax: O acompanhamento psicológico da criança que sofreu algum tipo de violência é demorado? É difícil superar?

Ludmila:
É um atendimento que a gente considera a longo prazo, pois se a violência é familiar, e ao mesmo tempo vai haver um afastamento da família, uma desagregação, uma desintegração familiar em função disso, há demora na recuperação. A vítima pode precisar morar num abrigo, vai então ter que passar por consequências dessa violência. O ato em si já é algo que vai abalar o emocional dessa criança, até porque como que ela vai confiar no mundo, no adulto, se alguém que deveria proteger, como o pai e a mãe, é alguém que a violenta? Então toda confiança e segurança dela vão estar abaladas neste sentido. E além de tudo, dependendo da consequência, tudo isso vai ter sequelas, sim, que precisam ser trabalhadas. A gente não sabe precisar quanto tempo, mas enquanto o profissional avaliar que há necessidade, é importante fazer o acompanhamento psicológico, não só da vítima, como também do abusador. Muitas vezes se esquece que quem sofreu violência na infância é quem vai ser o abusador, quem vai repetir a violência no futuro. Então o adulto também é uma pessoa doente e precisa de tratamento psicológico.

Midiamax:h No caso de adolescentes, crianças de até 14 anos, geralmente as meninas: muitas vezes elas "se apaixonam" pelo violentador, e ele usa a idade e toda a experiência para seduzi-las. Já tratou de algum caso semelhante?

Ludmila: Já acompanhei alguns casos, que não foram atendidos diretamente por mim, e verifiquei que isso é muito comum. Precisa ser trabalhada com a adolescente a questão da idealização do adulto. Mas agora a gente não pode esquecer que a adolescência é uma fase em que a sexualidade está realmente florescendo, surgindo, então precisamos trabalhar preventivamente, com a educação. É uma fase complicada, que precisa de uma atenção mais preventiva e educativa da sociedade para evitar até, por exemplo, a gravidez na adolescência, que é algo muito comum hoje em dia.

Midiamax:
Os pais não percebem que hoje em dia na idade de 12 a 14 anos, os pré-adolescentes já estão despertando a sexualidade, e os agressores acabam se aproveitando disso?

Ludmila:
Sim, é uma ambivalência, pois da parte do adolescente existe o desejo também. Se a gente proíbe é porque tem o desejo, e por isso é que deve ser orientado. Eles precisam aprender a refrear este desejo, a canalizar de uma forma saudável esta sexualidade, para um esporte, atividades como trabalho de escoteiros, de cuidar de outras pessoas.

Midiamax:
Os pais conseguem perceber ou geralmente não querem enxergar que o filhos está sofrendo algum tipo de violência?

Ludmila: Quando um é o abusador e o outro não está percebendo é porque, emocionalmente, é muito difícil para ele aceitar esta situação. Vamos imaginar que é o pai abusando da filha. Há alguns casos que a gente acompanha em que a mãe nega. Às vezes a filha até denuncia para a mãe, e ela não acredita. Muitas vezes são mulheres que dependem emocionalmente e economicamente daquele homem, então elas não conseguem admitir que aquilo está acontecendo e não se sentem capazes de morar sozinhas, de cuidar delas mesmas e dos filhos. É um lado delas que nega os fatos e mantém como se nada tivesse acontecendo. Já também existem casos em que a mãe entra em competição com a filha, e acredita que ela que está seduzindo seu marido, o padrasto. Família é algo bastante complexo, não podemos julgar como simplesmente certo ou errado. Quando isso acontece numa família, todos precisam de atendimento e de ajuda.

Midiamax: Existe um perfil sócio-econômico que demonstre a existência de maior incidência de violência sexual?

Ludmila: No Brasil não existem estudos muito amplos em relação isso. A gente não pode dizer que é a classe alta ou baixa. O que acontece também é que a gente tem menos denúncias nas classes mais abastadas economicamente. Na classe mais baixa, o que a gente tem muito evidente é a questão do alcoolismo e o uso de drogas. Geralmente, o alcoolismo faz com que as pessoas se desinibam, então os homens são mais agressivos em relação às famílias.

Midiamax: O atendimento público, na sua opinião, ele é eficaz nesses caso para perceber que a criança sofreu algum tipo de violência?

Ludmila: Geralmente, se há uma denúncia, o conselho tutelar é que encaminha essa criança para o atendimento público. Nós temos aqui em Campo Grande, junto à Secretaria Municipal de Saúde o Caps Pós-trauma PPT, que dá atendimento a todo tipo de violência. Eu acho que é eficiente, só que nós, profissionais, psicólogos, somos em número pequeno para atender a demanda. A necessidade é muito grande de haver a contratação de mais profissionais, maior número de Caps [Centro de Atendimento Psico-social], de atendimentos nos serviços públicos para poder atuar até preventivamente, não só no tratamento. A gente precisa de um número maior de profissionais para atuar na prevenção e na saúde da família.

Midiamax: A senhora sabe dizer qual é a motivação de um pedófilo ao abusar de uma vítima?

Ludmila:
Ele é uma pessoa também imatura, doente, que busca o prazer, e só obtém isso com uma criança. Então entendemos que ele também se sente uma criança. A percepção dele em relação à vítima é como se ele não estivesse fazendo mal . Muitas vezes ele até justifica que ela, a criança, também sente prazer, que foi ela o que seduziu, e ele se coloca no papel de vítima. Mas são pessoas emocionalmente doentes e que precisam de tratamento, não só de prisão, como é feito em outros países.

Midiamax: Num caso recente aqui em Campo Grande divulgado pela imprensa nesta quinta-feira, dia 8, o abusador preso disse que era a adolescente que ligava e ia atrás dele. Isso ocorre com freqüência?

Ludmila: Há casos em que a adolescente seduz o adulto também, pois há toda uma erotização. Na televisão você vê crianças dançando e estimulando a sexualidade. O primeiro erro é que a sociedade precisa colocar mais freios nesta questão da sexualidade infantil, precisa reprimir mais, censurar e, desde as novelas, em que a sexualidade está muito banalizada. Pode acontecer de o adulto até sentir o desejo pela adolescente, mas o que não pode é colocar em prática. Muitos adultos são estimulados pela criança e adolescente, só que conseguem reprimir, dizer "não, isso não pode, não está certo". Mesmo que tenha uma adolescente com 16 anos, menor de 18 anos, que vá seduzi-lo, ele tem que saber que isso não é certo.

Midiamax: Toda criança é capaz de se recuperar de traumas de violência e/ou abuso sexual?

Ludmila:
Essa pergunta é difícil de responder. Depende do quanto foi esse abuso, da intensidade, frequência, em que período a criança estava na fragilidade psicológica. Todos esses fatores são importantes para saber quando ela vai se recuperar. Mas acho que sempre vai ficar uma marca, uma cicatriz. Mesmo que faça um curativo, será uma ferida que curou, mas sempre deixa uma marca. Isso não quer dizer que a pessoa vai ter uma vida ruim, cheia de problemas, que nunca mais vai ter conserto, às vezes até é o contrário. O que a gente procura trabalhar com os pacientes é que ele transforme esta experiência num aprendizado, em algo bom, em algo que faça com que ele seja até mais sensível, mais solidário, compreensivo com as outras pessoas e até com ele mesmo.

(Transcrição: Mariana Anunciação)

Fonte: Midiamax

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Medíocre: ser ou não ser?


“Alguém que aceita a mediocridade – na escola, no trabalho, na vida – é uma pessoa que desiste de algo, e quando o líder desiste de algo, a organização toda também o faz.” – Charles Knight

Na era da excelência, parece-nos que nenhum empresário ou executivo aceitaria, sem alguma dificuldade ou constrangimento, ver sua empresa taxada como medíocre.

Algumas das acepções apresentadas no dicionário Houaiss para essa palavra podem ajudar a entender o motivo do constrangimento gerado:

de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno.

Sem expressão ou originalidade; mediano, pobre, banal, passável.

diz-se de ou pessoa pouco capaz, sem qualquer talento que, de modo geral, fica aquém das outras ou que, num dado campo de atividades, não consegue ultrapassar ou mesmo atingir a média.

aquilo que está abaixo da média, relativamente à qualidade, originalidade etc.; inexpressivo, ordinário.

Vamos olhar para a mediocridade nos negócios e entender o que ela realmente é e como afeta ou pode afetar sua empresa.

Uma empresa em estado de mediocridade é aquela que alcança pouco ou nenhum lucro líquido, que compete apenas por preço, que não encontra um fator que a diferencie de seus concorrentes e que não gera o retorno esperado pelos seus proprietários.

Se isso acontece com você nesse momento, sua pergunta chave provavelmente é: “devo fechar agora, evitando perder tempo e dinheiro, ou devo continuar tentando levantar essa empresa e tocá-la em frente”?

Isso depende da sua resposta a outra pergunta: você está realmente disposto a fazer o que for preciso para levar sua empresa a funcionar da forma como deseja? Ou está travado, com medo de se mover, incerto quanto ao que fazer, indisposto para tentar novas ações, incapaz de confiar nas pessoas ou até mesmo confortável com a mediocridade?

Não pense que deve considerar o conforto com a mediocridade como algo errado. Pode estar certo de que existem muitos empresários e dirigentes que se encontram confortáveis com ela, mesmo que não verbalizem ou que tentem disfarçar isso. Basta olhar a sua volta e observar quantos aceitam atingir menos do que seu potencial e que continuam “esforçando-se” como loucos para manter o status quo, ainda que ele seja aquém do desejado e viável.

O fato é que é possível sobreviver sendo medíocre e eu tenho certeza que você conhece muitas pessoas e empresas que comprovam isso, ignorando seus reais potenciais de sucesso e crescimento.

Porém, se o que deseja para você e sua empresa for algo parecido com “ser o líder em meu mercado”, “vender baseado não apenas em preço”, “ter melhores resultados que meus concorrentes”, “ter uma equipe capaz de tocar e gerenciar a empresa”, “ser simplesmente o acionista, ao invés de ser aquele que está sempre sobrecarregado de trabalho”, “gerar retorno de investimento acima do possível via mercado financeiro”, “ter tempo para estar também com minha família, amigos e me divertir”, uma combinação disso, ou reunião de outras opções similares, então você é – com certeza – parte dos que não aceitam a taxação de medíocre.

E para evitar cair nessa classificação você pode começar o trabalho focando a atenção em seus clientes. Mesmo que eles estejam procurando por produtos descartáveis e baratos, com certeza têm expectativas quanto à conveniência, facilidade de uso/consumo, atendimento e outros fatores. Se estiverem em busca de produtos de alta qualidade e diferenciados, então, muito melhor para quem deseja fugir da mediocridade. Afinal, como afirmou Malcolm McDonald no livro ‘Planos de Marketing’, “Empresas com produtos médios merecem sucesso médio”.

O que diferencia a empresa média da empresa excelente não é apenas a qualidade de seus produtos e serviços, no entanto. Empresas excelentes entendem que a melhor métrica sobre a qual pautar seus resultados é a satisfação do cliente. A cultura da empresa deve ser construída com essa visão e deve ser estabelecida com a contribuição de todos, através de comunicação e da participação de uma equipe esclarecida, motivada, criativa e empreendedora, garantindo que não haja espaço para dúvidas, desconhecimento ou descaso. Citando novamente McDonald, “pessoas desinteressadas e desinteressantes, para as quais a subserviência e a aquiescência são a norma, causam desempenho médio ou abaixo da média”.

Resumindo, para sair da mediocridade – se esse for o seu desejo – você pode e deve começar reavaliando seus clientes e seu nível de satisfação atual. Deve tentar compreender profundamente as causas de insatisfação e, de forma constante e incansável, agir sobre elas transformando-as a contento. Para isso, é possível que tenha que reavaliar/reformular seus produtos, sua equipe e também com grande probabilidade, sua forma geral de comunicação.

Seus conhecimentos, capacidades e habilidades em marketing serão de grande valia para planejar e executar essas mudanças. Sem um Plano de Marketing que lhe forneça a visão e oriente as ações é muito provável que os resultados esperados não sejam alcançados. Se não se sentir capacitado nessa área para agir sozinho, não hesite em buscar alguém que esteja, evitando o risco de submeter a empresa a mudanças incertas ou míopes, que só o levariam a gastar mais dinheiro desnecessariamente.

Pode ter certeza: sair da mediocridade é possível, basta querer e trabalhar para isso. A inteligência de marketing é com certeza o caminho mais curto para o sucesso dessa empreitada. A partir dela e da formulação e execução de um bom plano seus produtos, serviços e habilidades de equipe no contato com os clientes vão evoluir, ampliando a satisfação dos clientes e o retorno que você deseja e merece.

por Isabel Campos

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A lenda chinesa

Há muitos anos, numa pobre aldeia chinesa, vivia um lavrador com seu filho. Seu único bem material, além da terra e da pequena casa de palha, era um cavalo que havia sido herdado de seu pai.
Um belo dia, o cavalo fugiu, deixando o homem sem o animal para lavrar a terra. Seus vizinhos - que o respeitavam muito por sua honestidade e diligência - vieram até sua casa para dizer o quanto lamentavam o ocorrido. Ele agradeceu a visita, mas perguntou:
- Como vocês podem saber que o que ocorreu foi uma desgraça na minha vida?
Alguém comentou baixinho com um amigo: "ele não quer aceitar a realidade, deixemos que pense o que quiser, desde que não se entristeça com o ocorrido".
E os vizinhos foram embora, fingindo concordar com o que haviam escutado.
Uma semana depois, o cavalo retornou ao estábulo, mas não vinha sozinho; trazia uma bela égua como companhia. Ao saber disso, os habitantes da aldeia - alvoroçados, porque só agora entendiam a resposta que o homem lhes havia dado - retornaram à casa do lavrador para cumprimentá-lo pela sua sorte.
- Você antes tinha apenas um cavalo, e agora possui dois. Parabéns! - disseram.
- Muito obrigado pela visita e pela solidariedade de vocês - respondeu o lavrador. - Mas como vocês podem saber que o que ocorreu é uma bênção na minha vida?
Desconcertados, e achando que o homem estava ficando louco, o vizinhos foram embora, comentando no caminho "será que este homem não entende que Deus lhe enviou um presente? "
Passado um mês, o filho do lavrador resolveu domesticar a égua. Mas o animal saltou de maneira inesperada, e o rapaz caiu de mau jeito - quebrando uma perna.
Os vizinhos retornaram à casa do lavrador - levando presentes para o moço ferido. O prefeito da aldeia, solenemente, apresentou as condolências ao pai, dizendo que todos estavam muito tristes com o que tinha acontecido.
O homem agradeceu a visita e o carinho de todos. Mas perguntou:
- Como vocês podem saber se o que ocorreu foi uma desgraça na minha vida?
Esta frase deixou a todos estupefatos, pois ninguém pode ter a menor dúvida que um acidente com um filho é uma verdadeira tragédia. Ao saírem da casa do lavrador, diziam uns aos outros: "o homem enlouqueceu mesmo; seu único filho pode ficar coxo para sempre, e ele ainda tem dúvidas se o que ocorreu é uma desgraça".
Alguns meses transcorreram, e o Japão declarou guerra contra a China. Os emissários do imperador percorreram todo o país, em busca de jovens saudáveis para serem enviados à frente de batalha. Ao chegarem na aldeia, recrutaram todos os rapazes, exceto o filho do lavrador, que estava com uma perna quebrada.
Nenhum dos rapazes retornou vivo. O filho se recuperou, os dois animais deram crias que foram vendidas e rederam um bom dinheiro. O lavrador passou a visitar seus vizinhos para consolá-los e ajudá-los - já que tinham se mostrado solidários com ele em todos os momentos. Sempre que algum deles se queixava, o lavrador dizia: "como sabe se isso é uma desgraça?" Se alguém se alegrava muito, ele perguntava: "Como sabe se isso é uma benção?" E os homens daquela aldeia entenderam que, além das aparências, a vida tem outros significados.

Talvez eu mude de casa . .
Talvez eu mude meus planos . .
Talvez eu precise dormir mais cedo . .
Talvez eu precise de novos amigos . .
Talvez eu precise de uma companheira . .
Talvez eu precise de aventuras . .
Talvez eu eu precise frequentar novos lugares . .
Talvez eu fique triste . .
Talvez eu fique alegre . .
Talvez eu precise viajar . .
Talvez eu precise estudar mais . .
Talvez eu precise seguir um novo caminho . .
Talvez eu precise estudar mais . .
Talvez eu precise de carinho . .
Talvez eu precise de uma direção . .
Talvez eu não seja como você, ou como você pensa . .
Talvez eu precise de silêncio . .
Talvez eu precise de um abraço . .
Talvez eu esqueça . .
Talvez eu apareça . .
Talvez eu aprenda . .
Talvez eu perca . .
Talvez eu ganhe . .
Talvez eu te abrace . .
Talvez eu te diga adeus . .
Talvez eu te ame . .
Talvez eu te odeie . .
Talvez eu sinta saudade . .
Talvez eu seja fraco . .
Talvez eu seja frio . .
Talvez eu precise pensar duas vezes . .
Talvez eu faça por impulso . .
Talvez seja apenas um sonho . .
Talvez se torne realidade . .


é, talvez . . talvez . .

de talvez a minha vida é feita !
e nem por isso eu deixo de ir em busca da felicidade .. !
Sonhe ...
Tente ..
Consiga !

O sonho te faz viveer .. sem ele você não vive, você EXISTE !
#PENSENISSO ! ;*

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Borboleta Azul

Um aluno do Senai sugeriu este filme e achei o máximo... recomendo, pois faz pensar na vida.

Carpe Diem guerreiros!


A Borboleta Azul

Baseado em uma história real, A BORBOLETA AZUL conta a história de Pete, um garotoo de dez anos com uma doença terminal e que só tem uns meses de vida. O seu último desejo era capturar a borboleta mais linda da Terra: Uma borboleta azul, que só existe nas florestas virgens da América Central e do Sul. Determinada em realizar o sonho do filho, Teresa Carlton, a mãe solteira do garoto, convence Alan Osborne, um famoso entomólogo e o herói de Pete, a levá-los à floresta em busca da borboleta. A aventura se revelará uma lição única de vida e amor.