Ronilço Cruz de Oliveira, psicólogo, atua como especialista em melhoria da qualidade de vida, faz palestra com o objetivo de levar ao público a conscientização da adoção de uma vida melhor, esclarecendo como a descoberta da auto-estima, motivação pessoal e do prazer de viver se tornam a mola propulsora para novas conquistas. Ronilço, mostra de maneira clara e objetiva, por meios de musicas e metáforas, que em cada um de nós existe um vencedor.
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segunda-feira, 2 de maio de 2011
Gibiteca de Campo Grande
A Gibiteca é um presente para os apaixonados pelos quadrinhos. Conheça a Gibiteca de Campo Grande.
Um comentário:
Anônimo
disse...
Refugiados que enfrentaram guerras, sequestros, torturas e escaparam da morte. Mas por que estas pessoas escolheram o Brasil como abrigo? Homens, mulheres e crianças, a cada instante, são obrigadas a fugir do lugar onde residem habitualmente, com receio de perderem a própria vida, a segurança e a liberdade em razão de guerras, perseguições, discriminações, intolerâncias etc. Estas pessoas, vítimas de violação de direitos humanos, são os refugiados. latino-americanos, africanos, asiáticos, perseguidos que enfrentaram sequestros, torturas, catástrofes e que só escaparam da morte por sorte, misericórdia ou milagre. Sem dinheiro, sem conhecidos e com grandes dificuldades para conseguir trabalho, a grande maioria é obrigada a sobreviver com a ajuda de R$ 300 mensais fornecida pela Cáritas, que nem sempre chega a tempo e muitas vezes não é suficiente para pagar o aluguel de um quarto ou quitinete em comunidades carentes ou cortiços no centro da cidade. A situação é dramática no caso dos congoleses, que depois dos colombianos formam a maior comunidade de refugiados do Rio de Janeiro, segundo a Cáritas. De acordo com a instituição, em dezembro do ano passado, 398 congoleses refugiados ou solicitantes de refúgio viviam no Rio. Esta é a maior comunidade de refugiados africanos no Estado desde a suspensão dos refúgios a angolanos, em outubro do ano passado, devido à melhora nas condições do país. Falando apenas francês e línguas locais e com grandes dificuldades para aprender português, o primeiro grande desafio dos refugiados congoleses que desembarcam no Rio é encontrar moradia. "Eles não têm onde morar, não conhecem nada. Para você conseguir um abrigo para essa pessoa na rede da prefeitura, é uma missão impossível. Se estamos perto do Carnaval ou de algum grande evento, não conseguimos", diz Fabrício Toledo de Souza, advogado da Cáritas, para onde os refugiados costumam ser encaminhados após chegarem ao Brasil por portos ou aeroportos. Refugiados e solicitantes de refúgio no Rio (2012) • Colômbia - 422 • República Democrática do Congo – 398 • Guiné-Bissau – 77 • Senegal – 23 • Somália – 18 • Serra Leoa – 17 • Nigéria – 16 • Guiné - 10 Fonte: Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro
Racismo
Boa parte dos refugiados acaba atuando como camelôs e em outros setores da economia informal. Outros, depois de algum tempo de adaptação, obtêm colocações mais estáveis.
Assistência Pelos dados da Acnu em 2010, há no Brasil 4.306 refugiados de 75 nacionalidades, sendo 39% angolanos, 14% colombianos, 10% oriundos do Congo, 6% da Libéria e 5% do Iraque. A maior parte dos refugiados vem da África e, em seguida, das Américas. De acordo com o Itamaraty, o Brasil será destaque na campanha global a ser lançada este mês pela Acnur. Apenas em 2011, o governo brasileiro planejou repassar, em contribuições para a a agência da ONU, cerca de US$ 3,7 milhões. A legislação brasileira de refúgio é considerada uma das mais modernas e abrangentes do mundo, segundo o Ministério das Relações Exteriores. O Brasil é considerado, de acordo com especialistas, exemplo na prevenção da chamada apatridia, que diz respeito às pessoas que não têm nacionalidade ou cidadania reconhecidas.
Responsável pela assistência aos refugiados no Rio de Janeiro, a Cáritas Arquidiocesana recebe recursos do Acnur (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados) e do Conare, órgão vinculado ao Ministério da Justiça. O Ministério da Justiça, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que em 2012 o Conare repassou R$ 1,2 milhão para auxílio em alimentação e moradia às Cáritas Arquidiocesanas de São Paulo e do Rio de Janeiro e ao Instituto de Migrações e Direitos Humanos. De acordo com o ministério, o montante é o dobro do destinado a essas organizações em 2011.
Um comentário:
Refugiados que enfrentaram guerras, sequestros, torturas e escaparam da morte. Mas por que estas pessoas escolheram o Brasil como abrigo?
Homens, mulheres e crianças, a cada instante, são obrigadas a fugir do lugar onde residem habitualmente, com receio de perderem a própria vida, a segurança e a liberdade em razão de guerras, perseguições, discriminações, intolerâncias etc. Estas pessoas, vítimas de violação de direitos humanos, são os refugiados.
latino-americanos, africanos, asiáticos, perseguidos que enfrentaram sequestros, torturas, catástrofes e que só escaparam da morte por sorte, misericórdia ou milagre. Sem dinheiro, sem conhecidos e com grandes dificuldades para conseguir trabalho, a grande maioria é obrigada a sobreviver com a ajuda de R$ 300 mensais fornecida pela Cáritas, que nem sempre chega a tempo e muitas vezes não é suficiente para pagar o aluguel de um quarto ou quitinete em comunidades carentes ou cortiços no centro da cidade.
A situação é dramática no caso dos congoleses, que depois dos colombianos formam a maior comunidade de refugiados do Rio de Janeiro, segundo a Cáritas.
De acordo com a instituição, em dezembro do ano passado, 398 congoleses refugiados ou solicitantes de refúgio viviam no Rio. Esta é a maior comunidade de refugiados africanos no Estado desde a suspensão dos refúgios a angolanos, em outubro do ano passado, devido à melhora nas condições do país.
Falando apenas francês e línguas locais e com grandes dificuldades para aprender português, o primeiro grande desafio dos refugiados congoleses que desembarcam no Rio é encontrar moradia. "Eles não têm onde morar, não conhecem nada. Para você conseguir um abrigo para essa pessoa na rede da prefeitura, é uma missão impossível. Se estamos perto do Carnaval ou de algum grande evento, não conseguimos", diz Fabrício Toledo de Souza, advogado da Cáritas, para onde os refugiados costumam ser encaminhados após chegarem ao Brasil por portos ou aeroportos.
Refugiados e solicitantes de refúgio no Rio (2012)
• Colômbia - 422
• República Democrática do Congo – 398
• Guiné-Bissau – 77
• Senegal – 23
• Somália – 18
• Serra Leoa – 17
• Nigéria – 16
• Guiné - 10
Fonte: Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro
Racismo
Boa parte dos refugiados acaba atuando como camelôs e em outros setores da economia informal. Outros, depois de algum tempo de adaptação, obtêm colocações mais estáveis.
Assistência
Pelos dados da Acnu em 2010, há no Brasil 4.306 refugiados de 75 nacionalidades, sendo 39% angolanos, 14% colombianos, 10% oriundos do Congo, 6% da Libéria e 5% do Iraque. A maior parte dos refugiados vem da África e, em seguida, das Américas.
De acordo com o Itamaraty, o Brasil será destaque na campanha global a ser lançada este mês pela Acnur. Apenas em 2011, o governo brasileiro planejou repassar, em contribuições para a a agência da ONU, cerca de US$ 3,7 milhões.
A legislação brasileira de refúgio é considerada uma das mais modernas e abrangentes do mundo, segundo o Ministério das Relações Exteriores. O Brasil é considerado, de acordo com especialistas, exemplo na prevenção da chamada apatridia, que diz respeito às pessoas que não têm nacionalidade ou cidadania reconhecidas.
Responsável pela assistência aos refugiados no Rio de Janeiro, a Cáritas Arquidiocesana recebe recursos do Acnur (Alto Comissariado da ONU para os Refugiados) e do Conare, órgão vinculado ao Ministério da Justiça.
O Ministério da Justiça, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que em 2012 o Conare repassou R$ 1,2 milhão para auxílio em alimentação e moradia às Cáritas Arquidiocesanas de São Paulo e do Rio de Janeiro e ao Instituto de Migrações e Direitos Humanos. De acordo com o ministério, o montante é o dobro do destinado a essas organizações em 2011.
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