quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A dificil arte do encontro!


"Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz". (Madre Tereza)


Como é dificil entender as pessoas e fazer ser entendido. Por ser psicólogo que atua na área de gestão de pessoas, vejo como é dificil encontrar o ponto do encontro.

Um probleminha e as pessoas constroem um problemão! Ou seja, fazem tempestade em um copo de água. A pirra, o medo, a fofoca... tudo isso misturado cria um caos.

A diferença é muito importante, não queremos que as pessoas aceitem o outro, mas que respeitem as escolhas das pessoas. Cada um do seu jeito, na consciência da importância do outro e que faz da nossa vida uma grande aventura.


Convivência

Durante uma era, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e indefesos morreram, por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi, então, que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a unir-se, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.

E, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém, a vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte.

E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.

Dispensaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito!

Mas essa não foi à melhor solução: afastados, separados, logo começaram a morrer congelados!

Os que não morreram voltaram a aproximar-se, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram!

Se continuarmos mantendo a união, podando nossos espinhos, respeitando as individualidades e pensando na importância de uma convivência em grupo, por certo sobreviveremos a todas as eras glaciais.

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