quinta-feira, 24 de maio de 2012

Campo Grande tem qualidade de vida!


FALANDO DE CAMPO GRANDE, uma linda poesia em homenagem a minha linda cidade morena, de autoria do guerreiro Luiz Carlos Gurutuba. Lindo, vale a pena ler!

Cidade de todas as raças,cidade cheia de graça,

De belezas e tradição.

Linda Capital Morena,onde viver vale a pena,

Recanto de inspiração.



Campo Grande altaneira,cidade hospitaleira,

De um povo acolhedor.

De uma extrema beleza,onde a mãe natureza,

Nos mostra seu esplendor.



Uma cidade pujante,que aos seus filhos garante,

Paz,beleza e harmonia.

Campo Grande é majestosa,cidade maravilhosa,

Santuário de magia.



Um celeiro cultural,de contrastes sem igual,

De histórias fascinantes.

Uma cidade de paz,de riquezas naturais,

De beleza exuberante.



Cheguei aqui por acaso e hoje tenho um caso,

De amor,por Campo Grande.

Por ela me apaixonei,raizes aqui finquei,

Dela me tornei amante.



Campo Grande tem encantos,espalhados pelos cantos,

Pelas largas avenidas.

Um pôr-do-sol majestoso,lindo e maravilhoso,

Campo Grande inspira vida.



Um povo forte e vibrante,mulheres apaixonantes,

É feliz quem vive aqui.

Um lugar abençoado,que me deixa êxtasiado,

Como nunca me senti.



Campo Grande com certeza,é onde a natureza

e a beleza se encontram.

Onde poetas se inspiram,onde a paz reina tranquila,

Onde a magia desponta.



Por onde quer que eu ande,sempre terei Campo Grande,

Dentro do meu coração.

Essa cidade morena onde viver vale a pena,

Me enche de inspiração.



Salve,salve,Campo Grande,sua gente e sua história,

Salve sua trajetória que os meus versos inspira.

Salve cidade morena,recanto de amor e paz,

Salve os nobres ideais,de seus filhos,de suas filhas.

Tempo de Chuva!



Amei esta poesia que uma amiga postou no Facebook... acho lindo o olhar diferente que as pessoas fazem do dia.
Grande guerreira Vera Lucia Marques Lima, meus agradecimentos.



Gostaria de sair p’ra rua

E correr sob a chuva

Que vem à vidraça

Tentadora a me chamar.

Sem me importar com

Os olhares abismados,

Céticos, reprovadores;

Dela escondidos

Da meninice esquecidos

Como se algum mal

A chuva pudesse trazer.

Fecho os olhos e tenho

A doce sensação

De que ela escorre

Pelos meus cabelos,

Cola minha roupa ao corpo,

Fazendo-me tremer de frio

E de prazer.

Brinco na enxurrada,

Perco meus chinelos,

Escorrego na lama;

Desconheço o perigo

Disputo espaço com

Cacos de vidros

Sem nenhuma sensatez

Como se possível fosse

Ser criança outra vez.

domingo, 6 de maio de 2012

Gibiteca, um mundo de aprendizagem e imaginação

Sentados lendo seus gibis Henrique, Mirella e Érica se encontram com Mônica, Cebolina e Chico Bento. Suas histórias preferidas. Henrique disse que gosta do Chico Bento porque ele é engraçado, já Érica ri mesmo é das trapalhadas do Cebolinha e de seus planos ‘ilefutáveis’ contra Mônica. Mirela, que ainda está aprendendo a ler, se diverte com os desenhos. Os três são vizinhos e freqüentadores assíduos da Gibiteca de Campo Grande. Mesmo morando em um bairro um pouco mais afastado – Saraiva – eles não deixam de ir ao local e entrar em contato com este mundo de imaginação. Em que outro lugar eles encontrariam um biblioteca especializada em gibis com um acervo de cerca de vinte mil exemplares de diferentes tipos de gibis e até internacionais. Além disso, eles podem encontrar os amigos e também fazer novos, participar de oficinas de desenho, leitura, artesanato, fazer empréstimos de livros, acessar a internet, e tudo isso de graça. A única regra é que tem que ler pelo menos um gibi para participar das atividades. O idealizador do projeto, Ronilço Cruz Oliveira, explica que a regra é para não se perder a essência do projeto. “Hoje, as crianças gostam muito mais de acessar a internet. Nós temos dez computadores com banda larga para toda a comunidade que quiser usufruir o beneficio. Mas, para isso tem que ler o um gibi”, diz. Ele explica que o projeto tem como objetivo principal incentivar a leitura de crianças e adolescentes. “A intenção é despertar o interesse pela leitura com os quadrinhos, que contém uma linguagem prática, colorida e com textos curtos, o que prende a atenção da criança, fazendo enriquecer a sua criatividade”. A Gibiteca possui um espaço apropriado para quem quer aprender e entrar neste mundo de imaginação. E não precisa vir sozinho, no local dá para reunir os amigos, ler os gibis e participar das oficinas gratuitas. História da Gibiteca A Gibiteca existe desde 1995 e se desenvolveu graças ao esforço de seu fundador, Ronilço Cruz Oliveira, e do apoio das Embaixadas da França e Austrália, que doaram todos os equipamentos necessários para o inicio do funcionamento deste projeto. A Gibiteca campo-grandensse foi inspirada na Gibiteca de Curitiba, que há muito tempo vem trabalhando com sucesso no incentivo à leitura através dos quadrinhos. Atualmente, a Gibiteca é um dos Pontos de Cultura da cidade, e recebe apoio da Fundação de Cultura de MS e do Ministério da Cultura e de outros parceiros. Ronilço diz que o ‘espaço é pequeno mas é como coração de mãe: sempre cabe mais um’. Serviço Quem quiser conhecer a Gibiteca e participar das oficinas basta ir até a Rua Francisco Barbato, 180, esquina com Rua Sacramento, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Telefone para contato (67) 3365-0405 ou (67) 9996 5748 - www.gibiteca.org.br

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Eu quero mais é ser feliz

A felicidade é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até a alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna. O oposto da felicidade é a tristeza.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

sábado, 7 de abril de 2012

Sou guerreiro, não desisto!


Sou Guerreiro
Eu não vim aqui pra pedir
O que eu quero eu vou conquistar
Se agora é hora de ir
Tô na estrada, sigo em frente
Eu não penso em fugir
E nem mesmo me consolar
Tenho medos e mesmo assim
Tô na estrada, sigo em frente

Enquanto eu tiver chão sob os pés
Enquanto eu puder caminhar
Enquanto eu puder estar vivo
Enquanto minha hora não chegar
Talvez eu não vença o tempo todo
E ainda posso até cair
Só quero manter minh'alma forte
Erguer a cabeça e seguir

Guerreiros são guerreiros

Caminhando se vence o medo!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Paz de Espirito


Um grande amigo me ligou. Estava super nervoso. Tinha acabado de ser assaltado pela primeira vez. Felizmente não se machucou e o ladrão só levou a carteira e o relógio. Disse pra ele se acalmar e agradecer. Afinal, poderia ter sido muito pior. Poderia fácilmente ter sido sequestrado, torturado ou até mesmo levado um tiro!! Acho que nessas horas, a gente tem que tentar ficar calmo, não reagir e agradecer a Deus. Disse pra ele rezar a famosa prece do Matthew Henry. Você conhece? O Matthew Henry é um conhecido especialista em estudos bíblicos. Certa vez, quando voltava da Universidade onde leciona foi assaltado também. Naquela noite, ele escreveu a seguinte: “Quero agradecer, em primeiro lugar, porque eu nunca fui assaltado antes. Em segundo lugar, porque levaram a minha carteira, e deixaram a minha vida. Em terceiro lugar, porque mesmo que tenham levado tudo, não era muito. Finalmente, quero agradecer porque eu fui aquele que foi roubado e não aquele que roubou.”

O Pedreiro


Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar.
Ele informou o chefe, do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor.
O pedreiro não gostou mas acabou concordando.
Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.
Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.
Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.
Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse: – “Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você”.
O pedreiro ficou muito surpreendido.
Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente….
O mesmo acontece conosco…
Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção.
Depois, com surpresa, nos descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos.
Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.
Mas não podemos voltar atrás.
Tu és o pedreiro.
Todo dia martelas pregos, ajustas tabuas e constróis paredes.
Alguém já disse que: “A vida e um projeto que você mesmo constrói”.
Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” em que vai morar amanhã.
Portanto construa com sabedoria!

Lição de Equilíbrio


Eu acompanhei um amigo à banca de jornal. Ele amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro.

Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando nós descíamos pela rua, perguntei: – Ele sempre lhe trata com tanta grosseria? – Sim. Infelizmente, é sempre assim. – E você é sempre tão atencioso e amável com ele? – Sim, sempre sou. – Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você? – Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos próprios donos. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam, nós que transformamos os ambientes.

“Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa.

Para saber a qualidade deles, fique doente!”

Estrelas do Mar


Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto a uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e a tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano. “Por que está fazendo isso ?“ – perguntou o escritor “Você não vê ! – explicou o jovem – A aréa está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia”. O escritor espantou-se. “Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz ? Você jogar umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai morrer de qualquer forma”. O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor e disse: “Para essa aqui eu fiz a diferença…”. Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou a praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano. Seja, também, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Faça a diferença, Seja diferente! Você nasceu para ser FELIZ, tenha isso no coração.Lute com todas suas forças e acredite você vencerá!

Girassol


Nossos olhos são seletivos, nós “focalizamos” o que queremos ver e deixamos de ver o restante. Escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais vibrante das coisas, assim como o girassol escolhe sempre estar virado para o sol!! Você já reparou como é fácil ficar baixo astral? “Estou de baixo astral porque está chovendo, porque tenho uma conta para pagar, porque não tenho exatamente o dinheiro ou aparência que eu gostaria de ter, porque eu ainda não fui valorizada (o) é claro que tem hora que a gente não está bem. Mas a nossa atitude deveria ser a de uma antena que tenta, ao máximo possível, pegar o lado bom da vida. Na natureza, nós temos uma antena que é assim. o girassol. o girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem. nós temos de ser mais assim, aprender a realçar o que de bom recebemos. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos. Temos de treinar para sermos girassol, que busca sol, a vitalidade, a força, a beleza. Por que só nos preparamos para as viagens, e não para a vida, que é uma viagem? Apreciar o amor profundo que alguém em um determinado momento dirige a você. Apreciar um sorriso luminoso de alegria de alguém que você gosta. Apreciar uma palavra amiga, que vem soar reconfortante, reanimadora. Apreciar a festividade, a alegria, a risada. E quando estivéssemos voltando a ficar mal-humorados tristonhos, desanimados, revoltados que pudéssemos nos lembrar de novo de sermos girassóis. Selecione o melhor deste mundo, valorize tudo o que de bonito e bom que haja nele e retenha isto dentro de você. É este o segredo de quem consegue manter um alto grau de vitalidade interna

Coisas do Amor


Por que um coração escolhe o outro, nunca vou saber. Há coisas para as quais não temos respostas, nem explicações, são mistérios da vida.
Às vezes o amor toma conta da gente sem pedir licença. Chega devagarinho, muitas vezes disfarçado, invade e pronto: se instala! E mesmo se dizemos não, ele fica lá, teimoso, empacado. E aí não tem jeito, precisamos conviver com ele, aceitá-lo. Porque ele não desiste facilmente uma vez que decidiu enviar as flechas numa determinada direção.

Ele contraria nossas regras, às vezes mesmo nossos gostos, nos faz fazer coisas que antes julgávamos ridículas, nos deixa bobos e felizes. Muda nossos hábitos, nos faz amar música lenta, sonhar acordados e passar noites em claro, ou então nos acorda em plena madrugada. E nos faz ver estrelas, gostar de lua e de poesia. Ah! O amor nos faz perder o juízo!

Torna adolescentes em adultos e velhos em adolescentes: não existe regra, não existe idade, não existe nada além dele. Se é surpresa para corações jovens, para os mais vividos é um presente dos céus, pois chegou na hora em que não se acreditava mais possível. A esse é dado mais valor, nem mesmo tem preço.

Ele nos faz andar sem ter os pés na terra, nos dá asas, nos transporta e muitas vezes nos fere. Mas de ferida boa, dessas que a gente sofre mas conhece o remédio. Ah! E esse remédio!… Cura tudo, esquece tudo. A raiva da manhã já não tem mais o mesmo sentido à noite. O amor passa esponja como ninguém, só ele mesmo é que conta.

E esse amor que nos libera e nos deixa cativos é também a razão da nossa esperança, porque nos motiva, nos incita a ir mais além, nos dá força e coragem, mesmo se às vezes parece nos deixar débeis e frágeis. Mas ele é contraditório e, por isso mesmo, fascinante. Com ele vivemos; sem ele, apenas passamos pela vida. São assim as coisas do amor.

Letícia Thompsoncontact@leticiathompson.net

Pessoas Difíceis


As pessoas com as quais você tem grande dificuldade de lidar são também aquelas que podem ser os seus mais valiosos mestres.

Isso porque os problemas que você tem com elas não são necessariamente em função da maneira como essas pessoas são ou agem, mas sim, da maneira que você reage a elas.

Aprenda a lidar com pessoas difíceis e você irá aprender valiosas lições a respeito de si mesmo. Aprenda a se relacionar positivamente com pessoas difíceis e você irá desenvolver habilidades que podem muito lhe ajudar em muitas outras situações desafiadoras.

As pessoas são aquilo que são. Desista de tentar mudá-las, julgá-las ou condená-las e olhe pelo valor que elas podem oferecer. Algumas vezes esse valor é algo que está profundamente oculto e quando você o encontra você acaba descobrindo um tesouro preciosismo; algo que pouquíssimas pessoas investem um bom tempo em descobrir.
As pessoas com as quais você interage são espelhos que ajudam a ver algumas coisas dentro de você. Com algumas pessoas, esse espelho pode ser difícil de olhar, porém, quando você tem a coragem de faze-lo, as recompensas podem ser maravilhosas.

QUANDO A VERDADE DÓI

Um amigo verdadeiro é aquele que tem a coragem de falar a verdade a você, mesmo que essa verdade venha lhe provocar alguma dor. Isto porque ao conhecer a realidade da sua situação, você poderá começar a lidar com ela de maneira bem sucedida. Daniel Brother

Quando a verdade dói a tentação é de ignorá-la ou negá-la. Porém, quando a verdade dói, esta é precisamente a hora de prestar atenção no que esta verdade está dizendo. Quando a verdade dói, essa dor pode ser dilacerante.


Porém, se você ouvi-la atentamente, você poderá ganhar a sabedoria a fim de evitar uma dor ainda maior. Ao se defrontar com uma verdade que é dolorosa de ouvir, aquela dor estará lhe fazendo um enorme favor. Ela está lhe providenciando uma oportunidade de mudança para melhor – para muito melhor.

Quando a verdade dói você tem a oportunidade de buscar um novo poder e vitalidade à sua vida. Apesar da dor que a verdade provoca, a longo prazo, ela pode salvar a sua vida de dores muito maiores, e livrá-lo de situações extremamente dolorosas.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro. Provérbios 27:17

Deixe a Raiva Secar


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
“Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
“Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro..
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha..
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
“Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.”
“Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou.”
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.
Diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.

Aprenda a Cozinhar Seus Feijões


Diz a lenda que um sábio, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor.

Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um poderia sucedê-lo.

Para sanar as dúvidas, o sábio lançou um desafio, para colocar a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova.
Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar.
No meio da subida, parou e tirou os sapatos.
As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.
Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do sábio o óbvio anúncio.
Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei – foi a resposta.

Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.

Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento é você quem determina.

APRENDA A COZINHAR SEUS FEIJÕES!
QUEM QUER CONSEGUE UM MEIO,
QUEM NÃO QUER CONSEGUE UMA DESCULPA OU UM CULPADO!

Sob a Luz da Escuridão



Nas famosas fábricas de renda da Bélgica, há uma sala especialmente reservada onde se tecem os desenhos mais finos e delicados.
É uma sala escura…
A única luz que ali entra vem de uma janela pequenina e incide diretamente sobre o modelo da renda.
Na sala, há somente um artesão, que fica sentado exatamente onde a estreita faixa de luz ilumina as linhas com que trabalha.
- É assim que obtemos os nossos melhores produtos – disse-nos o guia.
- A renda será sempre mais delicada, na confecção e no desenho, se o artesão estiver no escuro e se apenas o material for iluminado – complementa.
Não se dará o mesmo com a nossa vida?
Às vezes, tudo ao nosso redor está muito escuro e não podemos entender o que estamos fazendo. Não vemos o que está sendo produzido.
É muito comum não sermos capazes de descobrir nenhuma beleza ou nada de bom em nossa existência.
Mas, se formos fiéis e não desanimarmos, um dia verem os que o mais fino e delicado trabalho de toda a nossa vida foi feito naqueles momentos de grande turbulência e nuvens negras…
Se você está em profunda escuridão, não tenha medo.
Simplesmente prossiga com fé e amor, sem duvidar.
Alguma coisa bela e boa virá de todo o seu sofrimento e lágrimas.
As mais belas rendas de nossas vidas são tecidas nos momentos de dúvidas, fraquezas e escuridão!
Nunca duvide disso

AS COLHERES DE CABO COMPRIDO


Dizem que um homem foi convidado para conhecer o CÉU e o INFERNO.

Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem a porta, viram uma sala em cujo centro havia um caldeirão de sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher de cabo bem comprido, que lhes permitia alcançar o caldeirão, mas não a própria boca. O sofrimento era grande. Em seguida, foram ao céu. Era uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados.
Eu não compreendo – disse o homem – porque aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?
A que veio a resposta: – Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros.

MORAL: Aqui temos três situações que merecem uma profunda reflexão:

EGOÍSMO – As pessoas estavam altamente preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação.

CRIATIVIDADE – Como todos estavam querendo se safar da situação caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema.

EQUIPE – Se tivesse havido o espírito solidário, e conjuntamente uma ajuda mútua, a situação teria sido fatalmente resolvida.

CONCLUSÃO – Dificilmente o individualismo consegue transpor as barreiras da nossa vida, o sentido de equipe, é fator preponderante para o alcance do SUCESSO.

domingo, 4 de março de 2012

Ronilço no programa do Arthur Mario na Radio Cultura


Foi hiper bacana poder divulgar o projeto Gibiteca no programa do Arthur Mário na Radio Cultura. Muito obrigado pela oportunidade.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A vida é uma oração!

Aprendi que a nossa vida é uma oração... todo dia deve ser um começar de novo, uma nova oportunidade surgindo. O passado virou lembranças, não posso mudar o que aconteceu: saudades sim, tristeza não. O futuro ainda não nos pertence, para que ficar com medo dele: O medo de sofrer é pior que o próprio sofrimento. A única certeza que temos é o presente, então viva intensamente cada momento da vida como se fosse o último.

Caminhando se vence o medo!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Feliz 2012


Em 2012 seja feliz nos seus sonhos
E tenha a felicidade de buscá-los...

Seja feliz nos seus projetos
E tenha a felicidade de realizá-los...

Seja feliz nos seus desejos
E tenha a felicidade de concretizá-los...

Seja feliz nos seus sucessos
E tenha a felicidade de obtê-los...

Seja feliz sempre, em todos os momentos...

“Feliz 2012”

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Em entrevista, Dom Dimas explica como ser fiel à igreja sem ser preconceituoso


Nomeado em junho deste ano como Arcebispo Metropolitano de Campo Grande, MS, o mineiro de Boa Esperança, Dom Dimas Lara Barbosa, conversou com o jornal Midiamax e falou sobre temas bastante delicados.

Corrupção, relação da igreja com a política, casamento homossexual, respeito ao ser humano, Dom Dimas respondeu a todas as perguntas e mostrou que é possível respeitar, e honrar os ensinamentos cristãos sem ser preconceituoso, sem ser intransigente.

Confira abaixo a entrevista da maior autoridade católica do estado.

Dom Dimas, Mato Grosso do Sul sempre foi considerado um estado agrário, mais periférico. Nestes seis meses que o senhor está aqui, que análise faz do MS?

Que de fato a economia aqui é assentada no agronegócio está bastante claro. Não é industrial como é São Paulo e não é turística como o Rio de Janeiro. Mas, nós também temos o ecoturismo que é bastante forte, e naturalmente vai crescendo o setor de serviços. Eu vejo que MS desponta, e Campo Grande de uma maneira muito particular, inclusive no ponto de vista da economia. Não dá para dizer que MS seja um estado periférico. Temos na federação estados que enfrentam dificuldades muito mais graves que aquelas que temos aqui. De qualquer maneira, é fato também, que temos no estado, em nível de investimento, muita coisa que precisa ser feita.

O senhor foi uma das pessoas que trabalhou para a aprovação do Ficha Limpa. Qual a importância disso, o que precisa mudar na política?

O Ficha Limpa foi um grande passo na conscientização e exercício da cidadania. Naturalmente que a Lei não resolve todos os problemas, até porque ela ainda está sendo questionada, na sua aplicação, no Supremo Tribunal Federal, em torno de sua aplicabilidade para as eleições deste ano.
Mas, digo que foi um grande passo porque foi um dos poucos projetos que nasceu da iniciativa popular, embora exista na Câmara dos Deputados e no Senado uma comissão de legislação participativa que acolhe projetos da sociedade civil.

Existem três mecanismos de democracia direta, previstos no art. 14 da Constituição Federal: o plebiscito, o referendum e a iniciativa popular, mas que até hoje não foram regulamentados. De qualquer maneira, nós conseguimos colher mais de 1,6 milhão de assinaturas. Num primeiro momento, 1,3 milhão das 1,5 para que o projeto fosse apresentado, mas depois durante a tramitação do projeto na Câmara a coleta de assinaturas continuou...E sobretudo na semana de votação do projeto na Câmara houve 1,8 milhão mensagens/tweets parta os gabinetes dos deputados. O pessoal brincava que era mais fácil vaca voar que o projeto passar. E ele passou, e passou com unanimidade. Isto significa que a mobilização popular tem força sim. Mesmo aqueles que sabiam que estavam votando contra correligionários, ou quem sabe até contra si mesmos, não tiveram a coragem de votar contra.

O senhor acredita que com isso a corrupção possa diminuir?

Tem muita gente que desanima por causa dos questionamentos da justiça. A Lei 9840 que foi a primeira Lei por iniciativa popular proíbe a compra de votos. A corrupção eleitoral. Embora, seja uma lei de difícil aplicação porque você tem que provar que alguém efetivamente estava comprando voto. Isso não é sempre fácil. Porque quem vende também paga, não é só quem compra. Mas, mesmo assim até 2010, quando o projeto foi apresentado na Câmara, ela já havia cassado 630 candidatos políticos em todo o Brasil. Então eu tenho muita esperança sim, que até muito antes da Lei do Ficha Limpa começar a ser aplicada, já existe muitas mobilizações. Inclusive, em janeiro foi aprovado um PL que obriga a aplicação do Ficha Limpa na contratação de servidores públicos.

O senhor morou no Rio de Janeiro, morou em Brasília na época que o governador estava envolvido em escândalos. Como o senhor vê a corrupção aqui no estado. É maior ou menor que em outras regiões?

Rio de Janeiro é mais violento ou menos violento que demais capitais? Na verdade se a gente for olhar bem, existem capitais brasileiras que são muito mais violentas que o RJ. Mas o RJ tem a virtude e a desvantagem de ser vitrine. Tudo que acontece lá, qualquer declaração pode dar repercussão internacional. Isso não acontece, na maioria, das outras cidades do Brasil. Então perguntar se o RJ é mais corrupto que outros estados não estou seguro disso. Lá tem mais visibilidade.

Que Mato Grosso do Sul têm problemas, MS tem problemas. Há dois anos eu estava em Dourados proferindo uma palestra para a arquidiocese de lá, e naquele momento soou a notícia que toda a Câmara de Vereadores havia sido presa, destituída. A cidade estava ingovernável. Foi um caso, sem dúvida alguma, bastante grave. Tanto que teve repercussão nacional e internacional. Esse tipo de situação não é privilégio de Dourados. Bem, haver uma ação que consiga colher todos de uma vez, de fato, não temos tantos casos assim. Por outro lado, a corrupção, infelizmente é uma chaga constatada não só no Brasil, mas em toda a America Latina.

A questão da violência, da corrupção e do narcotráfico preocupa todos os nossos países. É uma chaga social, talvez, características dos nossos tempos. Existe corrupção aqui, sim. As próprias ações policiais e judiciais demonstram que sim. Mas, acredito que nossa comparação não deve ser apenas aos outros, mas ao que somos agora e ao que queremos ser.

A igreja, de certa forma, tem relação com a política. Ela é sempre convidada para participar de inaugurações, eventos. Quando você tem uma notícia de um político estar envolvido em algo errado, como fica pra cumprir os protocolos?

Eu nunca participei de nenhuma inauguração de nada. Normalmente envio um representante da arquidiocese, o que eu tenho procurado aos poucos fazer, isto sim, é conhecer as diversas instâncias do poder público, apoiar naquilo que é possível, fazer parceria aonde cabe. Porque a igreja também não tem expertise em todas as áreas de interesse do poder público, mas em algumas sim. Sobretudo nas áreas que envolvem a pessoa humana. Nós podemos estar ajudando nas áreas da saúde, educação e assistência social. Então eu já celebrei na Assembleia Legislativa, eu já estive na OAB, nos Ministérios, de vez em quando, fazia uma parceria, em nível de gabinete. Apoiar o que deve ser apoiado sem se comprometer pessoalmente.

Qual o posicionamento da igreja em relação à questão indígena em Mato Grosso do Sul? Quem está certo, o indígena ou o produtor?

Em primeiro lugar, naturalmente, que nós temos que cuidar para que a vida humana seja preservada de quem quer que seja. A violência é sempre uma chaga social independente da etnia, da classe social, ou de onde ela vem. Uma coisa muito perigosa é estigmatizar os pobres como se eles fossem os culpados pela violência. Os pitboys estão para mostrar que gente de classe alta também pode ser muito violenta. Nesse sentido, acho que o Estado tem que zelar pela segurança de todos
Segundo, realmente existe uma lentidão histórica no processo de demarcação de terras indígenas aqui em Mato Grosso do Sul.

Falta vontade política?

Falta vontade política, falta sim. Nesse sentido, a incerteza jurídica é o que mais provoca violência. Se você tem certeza, documentado que sua casa pertence a você, qualquer pessoas que invadir você tem toda autonomia para ir ao poder público e abrir um processo, qualquer coisa. No entanto, se existe um terreno e você diz a minha família está ali há décadas, ai alguém com um documento diz que é dele, e surgem incertezas jurídicas, eles vão brigar pelo terreno. Às vezes, até de maneira violenta. É o que acontece com os povos indígenas. A grande dificuldade é a incerteza jurídica. Eles dizem: aqui a terra é nossa. Ai o fazendeiro diz: não é, porque nós compramos e pagamos. A incerteza traz essa dificuldade.

Existe um agravante aqui no Mato Grosso do Sul, que acontece também no oeste catarinense e em outras regiões. Pessoas honestas, pequenos produtores, compraram terras do Estado, se entende por Estado a Unidade de Federação, inclusive até onde eu saiba antes mesmo da divisão do estado, do antigo Mato Grosso. Só que o estado não poderia ter vendido aquela área, aquelas terras, porque não lhes pertenciam. Então aqui, realmente, nós temos um problema muito grave.

Existem muitos fazendeiros que compraram as terras honestamente. Não são latifundiários, não são grileiros, não são invasores, não são posseiros, e, no entanto, compraram enganados. E agora quem é que responde por isso? Em minha opinião quem responde é o poder público. É ele quem deveria indenizar aquelas terras. Mas isso depois de décadas traz um problema para o atual governo que não é nada desprezível. Então, a questão mais urgente, ai cabe ao governo federal, naturalmente com o apoio e até com a pressão política do governo local, tanto estado como municípios de providenciar com a máxima urgência a finalização dos estudos para a demarcação das terras e a partir daí então dar a César o que é de César.

Campo Grande está entre as capitais campeãs em número de divórcios, por que este ranking?

Porque eu não sei dizer. Mas deixa-me falar de uma pesquisa que nós fizemos em 1999 sobre as tendências do catolicismo em seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador. Desta pesquisa nasceu um atlas da afiliação religiosa no Brasil, feito por professores da PUC-Rio com base no censo de 2000. Usando técnicas de cartografia se faziam panoramas de todas as religiões declaradas no censo. Então, por esse mapa dá para comparar direitinho, naquela época, no começo do século onde estão os muçulmanos, onde estão os budistas, onde estão luteranos, todos... As religiões todas declaradas. Nós percebemos naquela época que o maior trânsito religioso, de pessoas que mudam de religião, acontecia principalmente nas fronteiras agrícolas. Era MT, MS, RO, um pouco PA e nas periferias das grandes cidades. A explicação me parecia que era muito lógica. Eram regiões que durante o regime militar houve um incentivo muito grande para a ocupação das terras e uma conseqüente migração, que muitas vezes acontecia dividindo a família. Ia o marido na frente para preparar o terreno. Só que, com muita frequência, quando a esposa vinha já encontrava uma ‘filial’ ali. Outra família constituída. E nas periferias das grandes cidades, porque ali a mobilidade é muito grande. As pessoas que vem do interior sem qualificação e acabam empurradas nestes grandes conglomerados de pessoas. É preciso criar a Pastoral do Acolhimento e da Visitação porque essas pessoas ficam muito vulneráveis, muito fragilizadas.

Um estudo da FGV feito há quatro anos mostrou uma coisa muito interessante: onde os programas do governo, seja bolsa família, bolsa escola, o que for, deram certo, o trânsito religioso parou. Porque as pessoas buscam outras religiões, se tornam vulneráveis a pessoas inescrupulosas que se servem da religião para enriquecer justamente porque elas não têm ninguém a recorrer. É uma carência muito grande.

Isso aqui é o resultado de uma pesquisa que tem há 12 anos, e nem foi feita realizada como pesquisa de campo aqui. Mas ela já acenava cartograficamente à luz do censo que havia essa dificuldade. Possivelmente, isso acaba repercutindo também na constituição familiar, na instabilidade familiar, melhor dizendo.

Este ano foi aprovado o casamento homossexual, como o senhor vê isso?


O meu pensamento é o mesmo da igreja. Não é que eu me dissocie daquilo que a igreja pense a esse respeito. Em primeiro lugar existe o fenômeno do homossexualismo, ou da homossexualidade ou da homoafetividade que até onde eu pude ler não existe uma explicação cientifica para o fenômeno em si. De onde vem? Fala-se em opção. Mas tem muita gente que diz que não é opção, a pessoa já nasce com certos tipos de preferências.

Então, em primeiro lugar, eu acho que nós temos muito que crescer e aqui sim sem preconceitos. A questão de gênero hoje é tão carregada de emoções de sentimentos que basta alguém fazer, expressar um pensamento que não seja do agrado de determinados grupos que pode sofrer represálias midiáticas e morais bastante sérias. Então colocar um fenômeno, um fenômeno humano que está ai e que merece ser conhecido em todas as suas conseqüências. Não ter medo daquilo que a própria ciência vai nos dizer.

Segundo, existem certos projetos de leis, entre eles o do casamento homossexual e a tal lei da homofobia que está no Senado, a PL 122, que radicalizam de uma tal maneira que no conflito dos Direitos acaba apagando outros. A primeira versão desse PL 122 chegava a criminalizar de tal maneira a manifestação de uma opinião em torno da questão homoafetiva que dava cadeia inclusive em situações muito delicadas. Isso no projeto anterior, atualmente ele está sendo amenizado. Por exemplo: eu tenho um seminarista. A igreja exige para a pessoa ser padre que ela faça a opção pelo celibato. Se o seminarista começa a namorar uma menina, os dois inclusive têm relações, e eu mando ele embora do seminário não tem problema nenhum. Se ao contrário, ele começa a ter um relacionamento homossexual e eu o mando embora do seminário, pelo projeto anterior, eu poderia pegar dois anos de cadeia. Porque eu estaria discriminando uma pessoa que não poderia manifestar e expressar a sua homoafetividade. Então você percebe que havia dois pesos, duas medidas. De repente você tinha uma classe que era intocável, independente das motivações de grupo.

Em relação à questão do casamento. Eu tenho uma ideia muito clara. É evidente que as pessoas podem se associar para as finalidades que queiram: buscar pensão, buscar segurança, buscar tudo isso. Agora o grande problema nosso é a equiparação do nome família e da terminologia matrimônio para o casal homoafetivo.

Então a igreja não é contra a questão jurídica?

Não, o grande problema é a equiparação de uma família que a gente considera ainda hoje, apesar de todas as crises.

Para finalizar, em 2009 o senhor foi eleito um dos 100 brasileiros mais influentes pela Revista Época o que representou esse título para você?

Com certeza o título foi muito mais para a instituição que eu representava do que para mim pessoalmente. Como eu era secretário-geral da CNBB, claro que a gente impõe também o ritmo, da própria formação, as próprias opções. Mas quem, realmente ganhou esse prêmio foi a própria confederação.

Currículo

Nascido em 1° de abril de 1956 viveu em Boa Esperança até concluir o segundo grau. Formou-se em Engenharia Eletrônica no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Trabalhou como engenheiro no INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Cursou Filosofia no Instituto de Filosofia de São Bento e Teologia no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus. Foi ordenado presbítero aos 3 de dezembro de 1988.

Doutorou-se em Teologia Sistemática pela Universidade Gregoriana de Roma.

De vota ao Brasil, foi pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Eugênio de Mello e vigário paroquial das Paróquias Sant´Ana e São José, e da Catedral de São Dimas diocese de São José dos Campos.

Trabalhando na formação presbiteral foi vice-reitor do Seminário de Filosofia e professor do Instituto de Filosofia Santa Teresinha do Menino Jesus e, posteriormente, vice-reitor da Residência Teológica Padre Rodolfo.

Esteve a serviço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) em Brasília, onde ocupou os cargos de Secretário do Instituto Nacional de Pastoral e Secretário da Comissão Episcopal de Doutrina.

Em 2009 foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes. um ano depois recebeu a mesma honraria pela Revista Veja.

Foi Bispo Titular de Megalopolis in Proconsulari Auxiliar do Rio de Janeiro. Atualmente é Arcebispo Metropolitano de Campo Grande, MS.

Fonte: Midiamax

sábado, 17 de dezembro de 2011

Esquenta reestreia com mistura animada!


No programa que foi ao ar no dia 11/12, Regina Casé mostrou que está de volta para sacudir a galera e continua fazendo a temperatura do seu verão subir ainda mais. O Esquenta! foi animadíssimo e ninguém ficou parado com tanta música boa. A dupla Maria Cecília & Rodolfo caiu no samba e provou que não existe mais preconceito na mistura dos ritmos. Ao lado da banda fixa do programa, os dois cantaram um “sambanejo”, mix de samba com sertanejo, e até arriscam alguns passinhos.

Regina também convidou ao palco o pessoal da Turma do Pagode, que ela conheceu durante uma gravação do programa Central da Periferia e hoje faz o maior sucesso com as músicas “A gente já não rola há muito tempo” e “Camisa 10”. E para sambar junto com eles, teve a belíssima presença da Globeleza, Aline Prado.

Na estreia do quadro “Calourão” o pessoal do júri composto por Preta Gil, Jomard Muniz, Tanit Galdeano, Leandro Sapucahy, Talita Pugliesi, Arlindo Cruz, Fábio Porchat e a dupla Camila e Maíra elegeu a empregada doméstica mais afinada do Brasil.

Na Biblioteca do Esquenta!, Regina convidou Ronilço, e mostrou como ele realizou um sonho e montou uma Gibiteca em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O Esquenta! é apresentado por Regina Casé e tem direção de núcleo de Guel Arraes, direção de Monica Almeida e criação de Hermano Vianna e Regina Casé.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cursos GRÁTIS na Fatec Senai Campo Grande

Guerreiros, coisa boa para todo mundo... tem que divulgar!

A Fatec Senai Campo Grande está com inscrições abertas para 1.316 vagas em cursos GRATUITOS de Educação Profissional.

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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

As maravilhas do mundo!


Foi pedido a um grupo de alunos que escrevessem uma lista do que pensavam ser “as sete maravilhas do mundo” dos nossos dias.
Houve algumas diferenças mas, eis as que tiveram o maior número de votos:
1.As Grande Pirâmides do Egipto; 2. O Taj Mahal; 3. O Canal do Panamá; 4. O Empire State Building; 5. A Basílica de Saint Pierre; 6. O Grande Canyon; 7. A Grande Muralha da China.
Enquanto se contavam os votos, a professora nota que dois estudantes ainda não tinham entregue os seus papeis.
Então, pergunta aos jovens se tinham alguma dificuldade em fazer as suas listas.
Um deles respondeu: “Sim, um bocado. É difícil escolher, porque existem tantas..!”
A professora diz-lhe: Diz o que já escreveste e talvez te possa ajudar.”
O jovem exitou e depois disse: “Penso que as sete maravilhas do mundo são:
I . Ver; II. Ouvir; III. Tocar; IV: Provar; V. Sentir; VI. Rir; VII. Amar…
Todos ficaram em silêncio absoluto. Estas coisas são de tal maneira simples e banais que nos esquecemos até que ponto são maravilhosas!
Então, a professora vira-se para o outro aluno indeciso, e após fazer-lhes as mesmas perguntas, obteve a seguinte resposta, com uma subtil ponta d humor:
Em tempos remotos, um primeiro-ministro foi ouvir umas baladas e, chegado ao local, é-lha barrada a entrada por um segurança da época.
“Por favor, senhor, queira identificar-se.”
«Como? Identificar-me? Eu sou o primeiro-ministro, não me está a ver?»
“Perdoe-me, senhor, mas existem muitos sósias e, por tal motivo, a ordem dos organizadores da festa é para permitir apenas a entrada mediante a apresentação do documento identificativo.”
«Bolas. Não trouxe nenhum.»
“Bem, senhor, esse tipo de situações já aconteceu com outras pessoas conhecidas. Por exemplo, O Robin dos Bosques, que também se esqueceu da documentação. Pedi-lhe que acertasse com uma flecha numa maçã a vinte metros, e ele fê-lo à primeira e ao dobro da distância. Outros também se esqueceram da documentação e pedi-lhes que dissessem algumas frases em latim e grego, e de imediato me convenceram, acabando por entrar sem apresentarem documento algum.”
«Caramba! Mas eu não sei fazer coisa nenhuma!»
“Seja bem-vindo, senhor primeiro-ministro e perdoe-me pelo transtorno.”
A professora perguntou um tanto admirada: “Qual é essa maravilha de que pretendes falar-nos?”
O aluno, responde que a honestidade do segurança, que não se deixou subornar…
Lembremo-nos: As coisas mais preciosas não se podem comprar ou serem feitas pelos simples mortais. O silêncio que se seguiu foi ainda mais profundo e admirativo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Confira frases marcantes de Steve Jobs, fundador da Apple


O legado de Steve Jobs vai além da Apple, da Pixar e dos produtos que ele ajudou a desenvolver. Famoso pela oratória, pela capacidade de síntese de ideias e pelo carisma em suas apresentações, Jobs deixa ainda uma coleção de afirmações polêmicas, frases visionárias e pensamentos que ajudaram a definir os rumos da tecnologia nos últimos anos. O G1 selecionou algumas das frases de Jobs. Confira:

Sobre a vida
“Eu trocaria toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates” –Newsweek, 2001

“Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite dizendo que fizemos algo maravilhoso, isso importa para mim”–The Wall Street Journal, 1993

“Você quer passar o resto de sua vida vendendo água com açúcar ou quer ter a chance de mudar o mundo?”– em entrevista a John Sculley para o livro “Odyssey: Pepsi to Apple”

“Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado[ o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

“Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês” – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Sobre tecnologia

“Eu acho que [a tecnologia] fez o mundo ficar mais próximo e continuará fazendo isso. Existem desvantagens para tudo e consequências inevitáveis para tudo. A peça mais corrosiva da tecnologia que eu já vi se chama televisão, mas novamente, a televisão, no seu melhor, é magnífica.” – Revista Rolling Stone, dezembro de 2003

“Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário” – Revista Wired, fevereiro de 1996

“Se você é um carpinteiro e está fazendo um belo armário de gavetas, você não vai usar um pedaço de compensado na parte de trás porque as pessoas não o enxergarão, pois ele estará virado para a parede. Você sabe que está lá e, então, usará um pedaço de madeira bonito ali. Para você dormir bem à noite, a qualidade deve ser levada até o fim”— Revista Playboy, 1987

“O único problema da Microsoft é que eles não têm estilo. Eles não têm estilo nenhum. E não falo isso nas pequenas coisas, falo em tudo, no sentido de que eles não pensam em ideias originais e de que eles não levam cultura para os seus produtos – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996

Sobre o futuro

“Eu sempre estarei ligado à Apple. Espero que durante toda a minha vida o meu fio se cruze com o fio da Apple, como uma tapeçaria. Posso ficar afastado por algum tempo, mas eu sempre vou voltar.” – Revista Playboy dos Estados Unidos, fevereiro de 1985

“A principal razão para a maioria das pessoas comprarem um computador para suas casas será para se conectar a uma rede nacional de comunicações. Estamos apenas nos primeiros estágios do que será uma grande revolução para a maioria das pessoas – tão revolucionária quanto o telefone.” – Revista Playboy (edição americana), fevereiro de 1985

“A indústria do computador desktop está morta. A inovação virtualmente acabou. A Microsoft domina cada uma destas inovações. Isso acabou. A Apple perdeu. O mercado do PC desktop entrou em uma fase negra e ficará nela pelos próximos 10 anos ou até o final desta década” – Revista Wired, fevereiro de 1996

“Se eu tivesse largado esta única disciplina na faculdade [caligrafia], o Mac não teria diversas fontes e espaços proporcionais entre elas. E já que o Windows copiou o Mac, seria provável que nenhum outro computador tivesse a mesma coisa”. – discurso durante formatura em Stanford, 2005

Sobre a Apple

"Nunca tivemos vergonha de roubar grandes ideias” – Documentário ‘Triumph of the Nerds’, 1996

“Se eu estivesse liderando a Apple, eu apostaria tudo pelo Macintosh e depois me ocuparia com um próximo grande lançamento. A guerra do PC acabou, a Microsoft venceu há muito tempo” – Revista Fortune, 1996

“Estes produtos são um lixo. Não há mais sexo neles” – BusinessWeek, 1997

“Ninguém tentou nos engolir desde que eu estou aqui. Acho que eles têm medo de qual seria o nosso sabor” – reunião com acionistas, 1998

“Cara, a gente patenteou ele” (apresentando o iPhone) – Macworld, 2007

“Fizemos os botões na tela ficarem tão bons que você vai querer clicar neles” [sobre o Mac OS X] – Revista Fortune, janeiro de 2000

“Entrará para a história como uma grande mudança na indústria musical. Isso é histórico. Eu não posso subestimar isso” [sobre a loja virtual iTunes Music Store] – Revista Fortune, maio de 2003

“A cura para a Apple não está no corte de preços. A cura para a Apple está em inovar o meio de sair deste problema” – Apple Confidential: The Real Story of Apple Computer, 1999

“Eu não percebi isso na época, mas ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que aconteceu comigo. (...) Foi um remédio com gosto horrível, mas acho que o paciente precisava dele”. – discurso durante entrega de diploma de Stanford, 2005

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Campanha Vereadores do PSDB Campo Grande


Estes sãos os "santinhos" dos primeiros candidatos a vereador pelo PSDB em Campo Grande - MS, onde na epoca o meu pai JOSÉ ROBERTO DE OLIVEIRA, e o meu tio que ja faleu, APARICIO LUIZ XAVIER DE OLIVEIRA, o popular Mister Apa, foram candidatos a vereador. Na epoca o candidato era Plinio Martins e Saulo Queiroz vice.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Partir...


Tem dias que a única vontade que temos é de partir...

Rumo ao desconhecido, ao inesperado.

Sou caçador de mim mesmo, das minhas ilusões e dos meus medos.

Sucesso!


Chegou a hora de partir, pois se não formos, ninguém irá por nós. Entre sonhar e partir, ficamos com o segundo. Mas não basta partir. É preciso documentar o que foi visto como forma de estimular os que, invariavelmente, ficam. O registro como o meio de ir de novo, de ver de novo. É preciso lembrar que o mundo é maior que nossos sonhos; e que basta um passo para deixarmos de estar no mesmo lugar.

sábado, 10 de setembro de 2011

Psicóloga fala da erotização precoce e diz que é preciso tratar agressores e vítimas da violência sexual


Violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes tem sido tema recorrente nos noticiários, inclusive em Campo Grande e em cidades do interiro de Mato Grosso do Sul. A idade das vítimas varia, assim como as circunstâncias da violência, mas a quantidade crescente de casos que vêm à tona e ganham as manchetes é preocupante.

A psicóloga Ludmila de Moura, com 25 anos de profissão, afirma que é necessário primeiro entender a questão, tratar vítimas e abusadores, além de, ao mesmo tempo, agir preventivamente. Erotização da mídia, estimulação sexual precoce e falta de repressão são alguns pontos críticos da questào, segundo avaliação da psicóloga.

Ludmila é professora da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), onde atua como supervisora de estágio na área da Saúde. No consultório, atende crianças, adolescentes e pais. Ludmila tem dois filhos, de 9 e 13 anos. Confira a entrevista.

Midiamax: Existe um perfil, a criança que sofre qualquer tipo de violência, ela apresenta um comportamento diferenciado, ou pode agir como uma criança que não passa por toda essa pressão?

Ludmila:
Se essa violência é uma coisa realmente freqüente, constante, você vai poder perceber sim, pelo comportamento da criança. Geralmente, ela vai ser mais inibida, amedrontada, mais tímida, ela vai evitar o contato com outras pessoas, às vezes até para não denunciar os pais ou adultos, se é em casa que a violência está ocorrendo. É difícil, mas ela pode até tentar esconder. Até mesmo porque muitas vezes o adulto a ameaça que se ela denunciar, principalmente no caso de abuso sexual, ela vai sofrer alguma represália. Às vezes, se é um conhecido, ameaça bater nos pais ou na própria criança, ou até matar. Geralmente é um adulto que amedronta essa criança e aí, nesse sentido, ela vai procurar disfarçar, porque está assustada, até mesmo para não sofrer mais abuso.

Midiamax:
No caso de crianças que sofrem violência como o abuso sexual, qual é o encaminhamento para chegada desse paciente ao consultório do psicólogo?

Ludmila: Geralmente a gente recebe através de solicitação do conselho tutelar ou de algum familiar. O mais comum é que esses encaminhamentos sejam feitos nos serviços públicos, através do conselho tutelar, que vai verificar essa denúncia. Muitas vezes também é feito por um profissional de saúde, que observa que a criança está com lesões, ou chega machucada para o atendimento de saúde. Também pode ser observado na escola, verificando a pressão psicológica, como eu falei, uma criança muito inibida, tímida, amedrontada. Mas, tem que haver uma denúncia para que a gente possa intervir.

Midiamax: Quando essa criança chega ao atendimento no consultório, ela já revela nas primeiras consultas o que está acontecendo?

Ludmila: Nós começamos através de entrevista, quanto menor é a criança, mais a gente usa jogos, brinquedos, brincadeiras e até testes psicológicos, inclusive para ela expressar o que está acontecendo. Às vezes não é em uma entrevista apenas, que a gente vai ter todo este quadro esclarecido, até porque ela vai precisar adquirir certa confiança. Geralmente, são feitas várias entrevistas, com a família também, os responsáveis, e com quem denunciou. É melhor um trabalho em equipe para dar o apoio e assistência para essa criança ou adolescente. Porque até se o agressor é da própria família, ele tem que ser retirado ou ela vai ser retirada deste ambiente.

Midiamax: Quando a criança vive em um ambiente de violência, é melhor ela ser retirada da casa, mesmo que tenha o apoio da mãe que não é a agressora?

Ludmila: Não. A gente só retiraria a criança se os dois, o pai e a mãe, estiverem cometendo essa violência, ou pelo menos permitindo. No caso de um dos dois ser o protetor, é melhor ela ficar com alguém da família mesmo, alguém conhecido, do que ir para um ambiente totalmente novo e estranho. Há muitos casos em que as vítimas são vários irmãos, e então todos vão para um abrigo. Mas tem todo um processo, uma investigação para ver se realmente está ocorrendo a violência clara, explicita, e aí, sim, imediatamente o nosso dever é proteger a criança. O ECA (Estatudo da Criança e do Adolescente) dá essa garantia de preservar toda a integridade da criança.

Midiamax: O acompanhamento psicológico da criança que sofreu algum tipo de violência é demorado? É difícil superar?

Ludmila:
É um atendimento que a gente considera a longo prazo, pois se a violência é familiar, e ao mesmo tempo vai haver um afastamento da família, uma desagregação, uma desintegração familiar em função disso, há demora na recuperação. A vítima pode precisar morar num abrigo, vai então ter que passar por consequências dessa violência. O ato em si já é algo que vai abalar o emocional dessa criança, até porque como que ela vai confiar no mundo, no adulto, se alguém que deveria proteger, como o pai e a mãe, é alguém que a violenta? Então toda confiança e segurança dela vão estar abaladas neste sentido. E além de tudo, dependendo da consequência, tudo isso vai ter sequelas, sim, que precisam ser trabalhadas. A gente não sabe precisar quanto tempo, mas enquanto o profissional avaliar que há necessidade, é importante fazer o acompanhamento psicológico, não só da vítima, como também do abusador. Muitas vezes se esquece que quem sofreu violência na infância é quem vai ser o abusador, quem vai repetir a violência no futuro. Então o adulto também é uma pessoa doente e precisa de tratamento psicológico.

Midiamax:h No caso de adolescentes, crianças de até 14 anos, geralmente as meninas: muitas vezes elas "se apaixonam" pelo violentador, e ele usa a idade e toda a experiência para seduzi-las. Já tratou de algum caso semelhante?

Ludmila: Já acompanhei alguns casos, que não foram atendidos diretamente por mim, e verifiquei que isso é muito comum. Precisa ser trabalhada com a adolescente a questão da idealização do adulto. Mas agora a gente não pode esquecer que a adolescência é uma fase em que a sexualidade está realmente florescendo, surgindo, então precisamos trabalhar preventivamente, com a educação. É uma fase complicada, que precisa de uma atenção mais preventiva e educativa da sociedade para evitar até, por exemplo, a gravidez na adolescência, que é algo muito comum hoje em dia.

Midiamax:
Os pais não percebem que hoje em dia na idade de 12 a 14 anos, os pré-adolescentes já estão despertando a sexualidade, e os agressores acabam se aproveitando disso?

Ludmila:
Sim, é uma ambivalência, pois da parte do adolescente existe o desejo também. Se a gente proíbe é porque tem o desejo, e por isso é que deve ser orientado. Eles precisam aprender a refrear este desejo, a canalizar de uma forma saudável esta sexualidade, para um esporte, atividades como trabalho de escoteiros, de cuidar de outras pessoas.

Midiamax:
Os pais conseguem perceber ou geralmente não querem enxergar que o filhos está sofrendo algum tipo de violência?

Ludmila: Quando um é o abusador e o outro não está percebendo é porque, emocionalmente, é muito difícil para ele aceitar esta situação. Vamos imaginar que é o pai abusando da filha. Há alguns casos que a gente acompanha em que a mãe nega. Às vezes a filha até denuncia para a mãe, e ela não acredita. Muitas vezes são mulheres que dependem emocionalmente e economicamente daquele homem, então elas não conseguem admitir que aquilo está acontecendo e não se sentem capazes de morar sozinhas, de cuidar delas mesmas e dos filhos. É um lado delas que nega os fatos e mantém como se nada tivesse acontecendo. Já também existem casos em que a mãe entra em competição com a filha, e acredita que ela que está seduzindo seu marido, o padrasto. Família é algo bastante complexo, não podemos julgar como simplesmente certo ou errado. Quando isso acontece numa família, todos precisam de atendimento e de ajuda.

Midiamax: Existe um perfil sócio-econômico que demonstre a existência de maior incidência de violência sexual?

Ludmila: No Brasil não existem estudos muito amplos em relação isso. A gente não pode dizer que é a classe alta ou baixa. O que acontece também é que a gente tem menos denúncias nas classes mais abastadas economicamente. Na classe mais baixa, o que a gente tem muito evidente é a questão do alcoolismo e o uso de drogas. Geralmente, o alcoolismo faz com que as pessoas se desinibam, então os homens são mais agressivos em relação às famílias.

Midiamax: O atendimento público, na sua opinião, ele é eficaz nesses caso para perceber que a criança sofreu algum tipo de violência?

Ludmila: Geralmente, se há uma denúncia, o conselho tutelar é que encaminha essa criança para o atendimento público. Nós temos aqui em Campo Grande, junto à Secretaria Municipal de Saúde o Caps Pós-trauma PPT, que dá atendimento a todo tipo de violência. Eu acho que é eficiente, só que nós, profissionais, psicólogos, somos em número pequeno para atender a demanda. A necessidade é muito grande de haver a contratação de mais profissionais, maior número de Caps [Centro de Atendimento Psico-social], de atendimentos nos serviços públicos para poder atuar até preventivamente, não só no tratamento. A gente precisa de um número maior de profissionais para atuar na prevenção e na saúde da família.

Midiamax: A senhora sabe dizer qual é a motivação de um pedófilo ao abusar de uma vítima?

Ludmila:
Ele é uma pessoa também imatura, doente, que busca o prazer, e só obtém isso com uma criança. Então entendemos que ele também se sente uma criança. A percepção dele em relação à vítima é como se ele não estivesse fazendo mal . Muitas vezes ele até justifica que ela, a criança, também sente prazer, que foi ela o que seduziu, e ele se coloca no papel de vítima. Mas são pessoas emocionalmente doentes e que precisam de tratamento, não só de prisão, como é feito em outros países.

Midiamax: Num caso recente aqui em Campo Grande divulgado pela imprensa nesta quinta-feira, dia 8, o abusador preso disse que era a adolescente que ligava e ia atrás dele. Isso ocorre com freqüência?

Ludmila: Há casos em que a adolescente seduz o adulto também, pois há toda uma erotização. Na televisão você vê crianças dançando e estimulando a sexualidade. O primeiro erro é que a sociedade precisa colocar mais freios nesta questão da sexualidade infantil, precisa reprimir mais, censurar e, desde as novelas, em que a sexualidade está muito banalizada. Pode acontecer de o adulto até sentir o desejo pela adolescente, mas o que não pode é colocar em prática. Muitos adultos são estimulados pela criança e adolescente, só que conseguem reprimir, dizer "não, isso não pode, não está certo". Mesmo que tenha uma adolescente com 16 anos, menor de 18 anos, que vá seduzi-lo, ele tem que saber que isso não é certo.

Midiamax: Toda criança é capaz de se recuperar de traumas de violência e/ou abuso sexual?

Ludmila:
Essa pergunta é difícil de responder. Depende do quanto foi esse abuso, da intensidade, frequência, em que período a criança estava na fragilidade psicológica. Todos esses fatores são importantes para saber quando ela vai se recuperar. Mas acho que sempre vai ficar uma marca, uma cicatriz. Mesmo que faça um curativo, será uma ferida que curou, mas sempre deixa uma marca. Isso não quer dizer que a pessoa vai ter uma vida ruim, cheia de problemas, que nunca mais vai ter conserto, às vezes até é o contrário. O que a gente procura trabalhar com os pacientes é que ele transforme esta experiência num aprendizado, em algo bom, em algo que faça com que ele seja até mais sensível, mais solidário, compreensivo com as outras pessoas e até com ele mesmo.

(Transcrição: Mariana Anunciação)

Fonte: Midiamax

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Medíocre: ser ou não ser?


“Alguém que aceita a mediocridade – na escola, no trabalho, na vida – é uma pessoa que desiste de algo, e quando o líder desiste de algo, a organização toda também o faz.” – Charles Knight

Na era da excelência, parece-nos que nenhum empresário ou executivo aceitaria, sem alguma dificuldade ou constrangimento, ver sua empresa taxada como medíocre.

Algumas das acepções apresentadas no dicionário Houaiss para essa palavra podem ajudar a entender o motivo do constrangimento gerado:

de qualidade média, comum; mediano, meão, modesto, pequeno.

Sem expressão ou originalidade; mediano, pobre, banal, passável.

diz-se de ou pessoa pouco capaz, sem qualquer talento que, de modo geral, fica aquém das outras ou que, num dado campo de atividades, não consegue ultrapassar ou mesmo atingir a média.

aquilo que está abaixo da média, relativamente à qualidade, originalidade etc.; inexpressivo, ordinário.

Vamos olhar para a mediocridade nos negócios e entender o que ela realmente é e como afeta ou pode afetar sua empresa.

Uma empresa em estado de mediocridade é aquela que alcança pouco ou nenhum lucro líquido, que compete apenas por preço, que não encontra um fator que a diferencie de seus concorrentes e que não gera o retorno esperado pelos seus proprietários.

Se isso acontece com você nesse momento, sua pergunta chave provavelmente é: “devo fechar agora, evitando perder tempo e dinheiro, ou devo continuar tentando levantar essa empresa e tocá-la em frente”?

Isso depende da sua resposta a outra pergunta: você está realmente disposto a fazer o que for preciso para levar sua empresa a funcionar da forma como deseja? Ou está travado, com medo de se mover, incerto quanto ao que fazer, indisposto para tentar novas ações, incapaz de confiar nas pessoas ou até mesmo confortável com a mediocridade?

Não pense que deve considerar o conforto com a mediocridade como algo errado. Pode estar certo de que existem muitos empresários e dirigentes que se encontram confortáveis com ela, mesmo que não verbalizem ou que tentem disfarçar isso. Basta olhar a sua volta e observar quantos aceitam atingir menos do que seu potencial e que continuam “esforçando-se” como loucos para manter o status quo, ainda que ele seja aquém do desejado e viável.

O fato é que é possível sobreviver sendo medíocre e eu tenho certeza que você conhece muitas pessoas e empresas que comprovam isso, ignorando seus reais potenciais de sucesso e crescimento.

Porém, se o que deseja para você e sua empresa for algo parecido com “ser o líder em meu mercado”, “vender baseado não apenas em preço”, “ter melhores resultados que meus concorrentes”, “ter uma equipe capaz de tocar e gerenciar a empresa”, “ser simplesmente o acionista, ao invés de ser aquele que está sempre sobrecarregado de trabalho”, “gerar retorno de investimento acima do possível via mercado financeiro”, “ter tempo para estar também com minha família, amigos e me divertir”, uma combinação disso, ou reunião de outras opções similares, então você é – com certeza – parte dos que não aceitam a taxação de medíocre.

E para evitar cair nessa classificação você pode começar o trabalho focando a atenção em seus clientes. Mesmo que eles estejam procurando por produtos descartáveis e baratos, com certeza têm expectativas quanto à conveniência, facilidade de uso/consumo, atendimento e outros fatores. Se estiverem em busca de produtos de alta qualidade e diferenciados, então, muito melhor para quem deseja fugir da mediocridade. Afinal, como afirmou Malcolm McDonald no livro ‘Planos de Marketing’, “Empresas com produtos médios merecem sucesso médio”.

O que diferencia a empresa média da empresa excelente não é apenas a qualidade de seus produtos e serviços, no entanto. Empresas excelentes entendem que a melhor métrica sobre a qual pautar seus resultados é a satisfação do cliente. A cultura da empresa deve ser construída com essa visão e deve ser estabelecida com a contribuição de todos, através de comunicação e da participação de uma equipe esclarecida, motivada, criativa e empreendedora, garantindo que não haja espaço para dúvidas, desconhecimento ou descaso. Citando novamente McDonald, “pessoas desinteressadas e desinteressantes, para as quais a subserviência e a aquiescência são a norma, causam desempenho médio ou abaixo da média”.

Resumindo, para sair da mediocridade – se esse for o seu desejo – você pode e deve começar reavaliando seus clientes e seu nível de satisfação atual. Deve tentar compreender profundamente as causas de insatisfação e, de forma constante e incansável, agir sobre elas transformando-as a contento. Para isso, é possível que tenha que reavaliar/reformular seus produtos, sua equipe e também com grande probabilidade, sua forma geral de comunicação.

Seus conhecimentos, capacidades e habilidades em marketing serão de grande valia para planejar e executar essas mudanças. Sem um Plano de Marketing que lhe forneça a visão e oriente as ações é muito provável que os resultados esperados não sejam alcançados. Se não se sentir capacitado nessa área para agir sozinho, não hesite em buscar alguém que esteja, evitando o risco de submeter a empresa a mudanças incertas ou míopes, que só o levariam a gastar mais dinheiro desnecessariamente.

Pode ter certeza: sair da mediocridade é possível, basta querer e trabalhar para isso. A inteligência de marketing é com certeza o caminho mais curto para o sucesso dessa empreitada. A partir dela e da formulação e execução de um bom plano seus produtos, serviços e habilidades de equipe no contato com os clientes vão evoluir, ampliando a satisfação dos clientes e o retorno que você deseja e merece.

por Isabel Campos